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Publicações 2013
Questões de estilística no ensino da língua Mikhail Bakhtin. Tradução: Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. Apresentação de Beth Brait. Organização e notas da edição russa de Serguei Botcharov e Liudmila Gogotichvíli. Editora 34, 120 p., ISBN 978-85-7326-542-2. Único na obra deste grande teórico da língua e da literatura, o presente ensaio é produto da experiência de Bakhtin como professor em duas escolas no interior da Rússia entre 1937 e 1945. Como exemplo de sua prática na sala de aula, o autor aborda no texto o uso de uma estrutura gramatical em particular - o período composto por subordinação sem conjunção -, e desenvolve um método de ensino voltado ao "processo de nascimento da individualidade linguística" dos alunos. Inédito no Brasil e extremamente atual, Questões de estilística no ensino da língua ilumina muitos aspectos das teorias de Bakhtin, e é apresentado aqui em tradução direta do russo realizada por Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. O volume conta ainda com uma apresentação de Beth Brait, um ensaio das tradutoras, que compara a obra do autor com a do linguista Viktor Vinográdov, e os preciosos comentários dos organizadores da edição russa. (fonte: Editora 34) |
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Publicações 2012
Texto ou discurso? Beth Brait & Maria Cecília Souza-e-Silva (Orgs.). Editora Contexto, 301 p., ISBN 978-85-7244-731-7. Texto é discurso? Pode ser discurso? Discurso e texto são sinônimos, são conceitos redundantes? Esta obra surge da necessidade de se obter respostas a essas questões e, para isso, foram mobilizados alguns dos mais ilustres linguistas brasileiros e de outros países, como Beth Brait, Danielle Zaslavsky, Décio Rocha, Diana Luz Pessoa de Barros, Dominique Maingueneau, Ingedore Villaça Koch, José Luiz Fiorin, Josiane Boutet, Maria Cecília Souza-e-Silva, Maria Helena de Moura Neves, Marli Quadros Leite, Sírio Possenti, Teun A. van Dijk e Tony Berber Sardinha. Após ler os instigantes capítulos deste livro, o leitor constatará que texto e discurso têm acepções diversas em diferentes tendências, razão pela qual não falamos, necessariamente, a mesma coisa quando nos referimos a esses dois conceitos. As variações envolvem pontos de vista teóricos e metodológicos diferenciados, implicando diferentes concepções e abordagens da linguagem. É esse o sentido assumido pela interrogação presente no título, objetivando respostas que representem as muitas vozes, advindas de diferentes lugares teóricos, focalizando texto e discurso de forma prática. (fonte: Editora Contexto) | O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Editora Contexto, 272 p. ISBN 978-85-7244-725-6. Pável Nikoláievitch Medviédev. Tradução: Sheila V. de Camargo Grillo & Ekaterina Vólkova Américo. O livro O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica foi publicado pela primeira vez em Leningrado (atualmente São Petersburgo) em 1928 e não conhecia tradução para o português até o momento, apesar de sua relevância à compreensão de conceitos desenvolvidos pelos intelectuais do Círculo de Bakhtin. Agora, a versão em nossa língua vem a público, realizada diretamente do russo, primorosamente feita a quatro mãos por uma linguista eslavista, Sheila Camargo Grillo, falante nativa de português, e por Ekaterina Vólkova Américo, teórica da literatura, falante nativa de russo. Embora os títulos – da obra e dos capítulos – sugiram a ideia de estudos exclusivamente literários, a discussão passa por questões fundamentais para a compreensão do gênero do discurso de forma geral. O leitor de hoje, estudioso ou interessado, precisa conhecer essas questões para compreender que, como nos demais trabalhos do Círculo, há sempre uma espécie de resposta a importantes pensadores da linguagem, cujos traços fundamentais são recuperados e problematizados a partir de uma nova visão sobre o tema. (fonte: Editora Contexto) | Petit traitê de la bêtise contemporaine, suivi de Comment (re)devenir intelligent. Éditions Érès, 144 p. ISBN 978-2-7492-1538-9. Marilia Amorim. Pour tous ceux qui sentent l'emprise grandissante du discours bête et qui cherchent à comprendre comment il fonctionne pour mieux y échapper, voici un texte philosophique qui procède d'une déambulation dans la ville, comme autrefois Socrate dans la Cité, en s'arrêtant dans certains endroits sensibles et en commentant à vif certains problèmes liés aux discours qui se profèrent et aux paroles qui s'échangent.Le lecteur se trouve donc embarqué dans une aventure : voir ce qu'il ne voyait pas, entendre ce qu'il n'entendait pas et comprendre ce qu'il ne comprenait pas. Il se rend compte alors que, s'il y a une parole qui rend bête, il y en a aussi une autre qui rend intelligent. Celle-ci est porteuse de mémoire collective, ce qu'on désigne communément par culture. Nous sommes ainsi dans une nouvelle forme du combat entre la bêtise et la culture qu'il importe, aujourd'hui, de mener tous les jours. Dans un style vif et incisif, Marilia Amorim ne philosophe pas « à l'allemande » avec des démonstrations purement conceptuelles, mais « à la française » avec un petit côté Neveu de Rameau... et parfois même un peu « à la brésilienne » (où, par exemple, les objets peuvent parler). (fonte: Éditions Érès) |
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Publicações 2010
Literatura e outras linguagens Beth Brait. Editora Contexto, 240 p., ISBN 978-85-7244-489-7. Línguas e literaturas formam uma parceria inquestionável, nata, atestada pela cumplicidade firmada entre criadores, criações e diferentes estudos da linguagem. Só lê e escreve quem, de alguma maneira, for despertado, seduzido, induzido a esses gestos instauradores de autorias que combinam letramentos não formais, reconhecimento de vivências e capacidades pessoais, abertura para as diferentes linguagens que participam do dia a dia dos cidadãos. Este livro mostra a relação íntima entre língua e literatura. Para isso, a linguista Beth Brait analisa textos de alguns dos mais importantes autores da nossa literatura. A obra conta ainda com depoimentos inéditos de autores, poetas, linguistas, teóricos da literatura, professores de línguas, entre outros, que discutiram a produtiva convergência leitura/escrita. Livro imperdível para professores e demais apaixonados pela nossa língua. (fonte: Editora Contexto) |
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Publicações 2009
BAKHTIN - Dialogismo e Polifonia Beth Brait (Org.), Adail Sobral, Carlos Alberto Faraco, Fátima Bianchi, Geraldo Tadeu Souza, Iris Zavala, Maria Inês Batista Campos, Marília Amorim, Rosse Marye Bernard. Editora Contexto, 256 p., ISBN 978-85-7244-439-2. "Bakhtin, dialogismo e polifonia" dá continuidade à proposta contida em "Bakhtin e o Círculo". O objetivo é apresentar o que hoje se denomina pensamento bakhtiniano, constituído pelos escritos de Mikhail Mikhalovich Bakhtin (1895-1975), produzidos nas Rússias compreendidas entre os anos 1920 e 1970, gerados nos vários e produtivos Círculos de discussão e construção de uma postura singular em relação à linguagem e seus estudos. O comentário crítico de cada um dos trabalhos foi realizado por especialistas brasileiros e estrangeiros. A reflexão sobre o conteúdo específico de cada texto está acompanhada dos contextos geradores, divulgadores e receptores da obra em pauta. O livro conta, ainda, com um texto inédito de Bakhtin: "Sobre Maiakóvski". Trata-se de um conjunto de notas sobre um dos mais importantes poetas russos do século xx, traduzido diretamente do russo. O que se conhecia de Bakhtin a respeito de poesia ganha uma nova dimensão a partir desses fragmentos. Obra imperdível para pesquisadores, professores e estudantes de Letras e Linguística. (fonte: Editora Contexto) | Bakhtin e o Círculo. Editora Contexto, 208 p. ISBN 978-85-7244-435-4. Beth Brait (Org.), Adail Sobral, Ana Zandwais, Gilberto de Castro, Marcos A. Moura Vieira, Maria Inês Batista Campos, Sheila V. de Camargo Grillo, Tatiana Bubnova. O pensamento bakhtiniano não é constituído apenas pelos escritos do filósofo da linguagem Mikhail Mikhalovich Bakhtin (1895-1975), mas também pela produção de intelectuais de diferentes áreas que com ele participaram, nas Rússias compreendidas entre os anos 1920 e 1970, de vários e produtivos Círculos de discussão e construção de uma postura singular em relação à linguagem e seus estudos. Dessa forma, "Bakhtin e o Círculo" apresenta as especificidades pelo ângulo da rede de textos com dupla assinatura, que, dependendo da época e/ou da tradução, privilegiam uma delas ou ambas. O livro fornece, junto com "Bakhtin, dialogismo e polifonia", análises essenciais para se compreender o pensamento bakhtiniano. Além dos ensaios escritos por pesquisadores renomados, o fechamento da obra é um presente inédito ao leitor: "O vitalismo contemporâneo", de I. Kanaev (M. Bakhtin). Esse é mais um dos textos em que a autoria é discutida e que não tinha, até o momento, tradução para o Ocidente. Livro imperdível para pesquisadores, professores e estudantes de Letras e Linguística. (fonte: Editora Contexto) |
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Publicações 2008
Este livro trata da abordagem discursiva de fenômenos examinados pela retórica ou pela lingüística frástica e busca expandir modelos teóricos, além de fazer um estudo do problema da enunciação. A obra é dividida em três grupos. A primeira parte, intitulada 'Demarcação de campos', contém textos que mostram a preocupação de explorar as teorias até o limite de suas possibilidades. Para a parte 'Tratamento discursivo de questões de linguagem', o autor selecionou textos que buscam estudar discursivamente as figuras de palavras, o estilo e as modalidades. Representando a preocupação com questões de enunciação, o autor elegeu, na parte 'Semântica das categorias da enunciação', textos que estudam os investimentos semânticos que se fazem nas categorias de pessoa e de espaço. Assim, analisa a concretização do eu, do tu, do ele e do espaço. (Fonte Ed. Contexto) | A motivação deste trabalho está ligada ao interesse pela forma como o procedimento irônico multiplica suas faces e suas funções, configurando diversas estratégias de compreensão e representação do mundo. A busca de uma perspectiva discursiva, que surpreendesse a ironia como conjunção de discursos e, mais especificamente, como forma particular de interdiscurso, revelou-se um caminho no sentido de descrever e interpretar determinados aspectos ligados a fenômenos lingüísticos, caracterizados em uma categoria ampla denominada humor e localizada em diferentes tipos de discurso. Foi a observação de algumas produções discursivas de caráter estritamente literário — romances brasileiros de diferentes épocas — e de outras de natureza jornalística — jornais contemporâneos definidos pela seriedade e pelo objetivo de transmitir informações — que revelou a necessidade de localizar com maior precisão a natureza e as funções de determinadas manifestações que, sendo de humor, não parecem necessariamente estar a serviço do riso, embora essa seja uma conseqüência inevitável. (Fonte: Ed. da Unicamp) |
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Publicações 2007
AMORIM, Marilia. Raconter, démontrer, ...survivre. Formes de savoir et de discours dans la culture contemporaine. Ed. Ramonville Saint Agne: Erès, 2007. 287 p.
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